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Pági= na Actualizada em 16/3/2011
Como Participar em
Feiras nos Mercados
Feiras e
Globalização
Com a liberalizaç&= atilde;o do comércio internacional e à luz do fenómeno crescent= e da globalização, as PME dispõem na abordagem aos mercados externos de uma variedade de novas possibilidades de comercializaç&a= tilde;o. Contudo, para minimizar os riscos envolvidos na actividade exportadora e ter sucesso, para além de possuir uma oferta inovadora capaz de fazer fr= ente à concorrência, as PME devem efectuar uma publicidade adequada= e disponibilizar um vasto leque de serviços aos clientes.
Neste contexto, a correcta selecção dos instrumentos de comunicação, o planeamento exacto e o financiamento das actividades promocionais desempenh= am um papel importante. De acordo com as tarefas e objectivos, a participa&cce= dil;ão em feiras especializadas internacionais e em feiras sectoriais nacionais possibilita, para além da comparação de funções, qualidade, concepção e preço, um contacto pessoal com potenciais clientes. Permite ainda análises exa= ctas para determinar um potencial mercado, preços, capacidade da concorrência e os canais mais eficientes, bem como, a logística necessária, entre outros aspectos.
A Importância das Feiras no Comércio Internacional
Como montra dos diversos = ramos de actividade, as feiras transmitem uma visão geral sobre a oferta actu= al e, segundo as empresas expositoras, servem ainda para a identificação das necessidades principais e dos nichos de mer= cado com probabilidades de sucesso.
Não obstante o cre= scimento da concorrência entre os vários instrumentos de comunica&ccedi= l;ão, as feiras especializadas permanecem inalteráveis em relação à sua posição de liderança mundial.
O desenvolvimento das fei= ras levou ao aparecimento de empresas “Full-Service” nos mercados c= ada vez mais ambiciosos e concorrenciais. As feiras especializadas tornaram-se pontos de encontro centrais dos diversos sectores de actividade, possibilit= ando o diálogo entre decisores, interessados e utilizadores. Assim, apesar das fortes alterações das condições polí= ticas e económicas globais, as feiras continuam a deter uma posição de liderança na comunicação da economia. De referir que sectores independentes, como por exemplo a metalomecânica, a electrónica e as tecnologias de informação, limitados pelo desenvolvimento tecnológico, estão a unificar-se cada vez mais.
Esta tendência, bem= como a abertura das fronteiras económicas, que advém da liberalização mundial do comércio, alteraram consideravelmente os conteúdos e o significado das antigas feiras técnicas/sectoriais. Em articulação com uma internacionalização em franca expansão, estas feiras tornaram-se bases de orientação global para produtores e utilizadores.
O Apoio da aicep Portugal Global às Empresas em Feiras
Internacionais
As participaç&otil= de;es em feiras por todo o mundo oferecem uma grande variedade de possibilidades. A aicep Portugal Global, para além de prestar serviços de consultoria ou aconselhamento “tailor made”, em resposta &agrav= e;s necessidades sentidas pelas empresas em matéria de estratégia= e planos de promoção, aproveitando o “know-how” de natureza prática e a experiência acumulada sobre o funcionamen= to dos mercados e a realização de acções de promoção externa da oferta nacional, através dos seus serviços no país e da sua Rede Externa, também presta apoio às empresas nacionais presentes em feiras internacionais de comércio.
As PME consideram esta aj= uda importante, pois, muitas vezes, não possuem os recursos de pessoal adequados para planear individualmente as participações em fe= iras estrangeiras. O apoio técnico e organizacional concedido por uma ent= idade oficial com “know-how” no âmbito da realizaç&atild= e;o das feiras é muito valorizado, de acordo com os inquéritos feitos, sendo que a maioria das empresas intervenientes nas participações colectivas nacionais considerou muito positiva a imagem transmitida nesses certames.
O Futuro das Feiras Como Instrumento de Comunicação
A participaç&atild= e;o em feiras internacionais deve ser concebida a médio e longo prazo, uma = vez que o sucesso de uma participação na feira só ser&aacu= te; recompensado, ou apenas terá retorno, frequentemente, após uma segunda ou terceira participação. Por isso, em tempos de difícil conjuntura, não se deve pôr de parte uma participação a longo prazo.
Em vez de cancelar a participação na feira, as empresas devem sempre ponderar se não seria melhor cortar temporariamente nalgumas despesas ou gastos inerentes. Stands mais pequenos, soluções mais económi= cas na respectiva montagem e uma apreciação crítica rigoro= sa dos custos secundários oferecem, quase sempre, o potencial para economizar possibilitando, em simultâneo, a presença numa feira importante de modo a mostrar continuidade no acompanhamento do mercado.
Estudos feitos permitem a= firmar que a economia das feiras continuou a crescer nos últimos anos, mesm= o em fases de recessão, enquanto, comparativamente, outros meios de comunicação como a publicidade, relações públicas e mailings, apresentaram quebras consideráveis.
A multi-funcionalidade e a eficiência nos custos das participações nas feiras são determinantes para este desenvolvimento em comparaç&atild= e;o com outros meios.
Havendo quem defenda que o conceito tradicional de feiras, tal como hoje é conhecido tenderá, a prazo, a desaparecer, sendo substituído pelas “feiras virtuais”, não é expectável que es= tas se venham a sobrepor, na íntegra, à feira tradicional face à vantagem que esta apresenta da interacção pessoal co= m o produto, os expositores, demonstrações e outros visitantes. O contacto pessoal prepondera neste contexto, reservando-se o recurso a novas tecnologias sobretudo para melhorar a avaliação da eficácia da participação em feiras e para gerir os contactos provenientes dessa participação, potenciando o “follow-up” das feiras, área onde as PME revelam grandes lacunas.
Por tudo isto, as feiras irão no futuro continuar a ser um motor para a internacionalização / globalização da economia.=
Critérios para a Selecção das Feiras
A escolha do certame deve basear-se em critérios de rentabilização da participação que permitam avaliar o potencial máximo de sucesso da acção e o seu impacto, a prazo, nas vendas da empr= esa. Muito depende dos objectivos visados (obter contactos de potenciais cliente= s, melhorar a relação com actuais importadores, promover a image= m da empresa, fazer um estudo de mercado ou desenvolver uma actividade de “benchmarking”, apresentar ou testar novos produtos, etc.).
Contribuem para o process= o de decisão de participar num determinado certame factores do tipo:
Nome da feira (prest&iacu= te;gio) e audiência esperada (número de visitantes).
Público mais aprox= imado do “target” da empresa (número de visitantes correspondente= s ao público alvo especificamente visado).
Presença em maior = ou menor grau de decisores de compra.
Esforço de marketi= ng feito pela entidade organizadora da feira para promover o evento.
Localização= do stand e outros componentes de carácter logístico.
“Checklist” para a Preparação de Feiras
As boas feiras internacio= nais constituem ainda um incontestável meio, eficaz e rentável, de promoção de produtos e ou serviços em mercados em diferentes graus de desenvolvimento. Tal como em qualquer outra área= de trabalho, a sua preparação prévia e cuidadoso planeame= nto asseguram melhores resultados.
As feiras que fazem parte= dos circuitos internacionais têm uma vantagem sobre outras acções de promoção: a sua data de realização é conhecida com antecedência, o que permite uma adequada preparação e planeamento.
Na participaç&atil= de;o numa feira destacam-se quatro grandes etapas, no âmbito das quais, um conjunto muito importante de tarefas e actividades tem lugar: preparação da participação na feira; participação no certame; “follow-up” da participação na feira e avaliação de resultados= .
Aqui ficam algumas pistas= , por ordem sequencial, das tarefas (lista) a desenvolver para a participação individual numa feira:
Preparar um cronograma e = fazer um plano, tendo em conta as disponibilidades orçamentais, materiais e humanas.
Traçar uma estratégia de marketing para a feira.
Definir objectivos e critérios de avaliação.
Contactar a organização da feira e solicitar o regulamento da feira e cus= tos / formulários de: aluguer de espaço; construção= de stand (pode ser contactado um fornecedor fora da estrutura técnica da feira); plantas do recinto e do pavilhão e suas especificações de construção; ligaç&atil= de;o eléctrica, de ponto de água e esgoto; pessoal de apoio; serviço de limpeza e vigilância; linhas de telefone, fax e Internet; inscrição no catálogo oficial da feira; conv= ites e cartões de expositor e informações úteis.
Elaboração = de briefings para: construção do stand; envio de mostruár= ios; agências de viagens; elaboração do catálogo e brindes.
Consultas a: construtores= de stands (de acordo com a imagem comunicacional da empresa); agentes transitários para o envio de mostruários; agências de viagens para a reserva de viagem, vistos, alojamento e transferes; gráficas para elaboração do catálogo e empresas= de artigos publicitários para a aquisição de brindes (qua= ndo necessário).
Confirmação= do espaço junto da organização da feira.
Verificar tempos e fases = de execução do cronograma traçado inicialmente.
Adjudicar as consultas atrás referidas.
Enviar o projecto de construção do stand para aprovação da organização da feira e solicitar-lhe a seguinte informação: lista de outros participantes inscritos e sua localização; convites, cartões de montagem/desmontagem= , de expositor, de estacionamento e de credenciação de fornecedores durante o funcionamento da feira; plano de promoção da feira e outros serviços ou eventos paralelos que concorram para a projecção do certame.
Seleccionar e preparar os mostruários adaptados ao mercado, ao número de dias que dura a feira e à configuração do stand.
Preparar os suportes de comunicação para a presença na feira (ex. posters, catálogo, anúncios, banners, animação no stand, anúncios nos OCS, press-releases, etc.).
Fazer os mailings de divulgação da presença na feira junto do público alvo e pré-agendar reuniões com os clientes no stand, enviando convites de entrada na feira.
Consolidaçã= o de cargas e seu envio para a feira.
1 mês antes da feira começar:
Contratação= do pessoal de apoio.
Montagem do stand (per&ia=
cute;odo
de
Fazer o ponto de situação das cargas dentro do recinto da feira e agendar o di= a e a hora de entrega no stand (normalmente para a véspera da abertura da feira).
Acompanhar a montagem do = stand e a exposição de mostruários.
Fazer formaç&atild= e;o ao pessoal de atendimento contratado para o efeito.
Obter informaç&ati= lde;o sobre o programa de inauguração oficial da feira.
Ultimar o stand.
Durante o funcionamento da feira:
Presença qualifica= da no stand em permanência.
Dar informaç&otild= e;es técnicas, registar todos os contactos relevantes estabelecidos e est= ar preparado para fornecer preços CIF, FAS e FOB na moeda local.
Visitar a feira, os clien= tes e os concorrentes, nos tempos “mortos” do período de funcionamento da feira e recolher informação relevante.
Cumprir a agenda de reuniões estabelecida anteriormente.
No encerramento da feira:
Acompanhar a desmontagem = do stand.
Destinar os mostruá= ;rios, fechar contas e apresentar cumprimentos.
No pós-feira:
Agradecer a quem visitou = o stand.
Reunir a equipa e fazer o balanço da participação em função dos objectivos definidos.
Efectuar o follow-up dos contactos estabelecidos.
Realizar um esforç= o de marketing pós-feira para explorar ao máximo o potencial da participação.
Contactar a entidade orga= nizadora e enviar comentários pertinentes e sugestões a adoptar em edições futuras.
Adoptar decisões estratégicas a curto e porventura, médio prazos, em função da avaliação de resultados feita (visitantes, percentagem de decisores de compra, impacto causado, custo por visitante, contactos qualificados, eventual angariação de encomendas, potenciais novos clientes, etc.).
Para mais informaç= ões sobre esta temática consultar os seguintes sites:
AEP - http://www.aeportugal.pt/Ini=
cio.asp?Pagina=3D/Areas/Feiras/Feiras&Menu=3DMenuFeiras
ADAPCDE Rua da Cabine n.º 5A R/C, Palheira, Coimbr=
a,
3040-692 Assafarge, PORTUGAL